Nem sei como dizer isto...
E também não consigo manter segredo mais tempo.
Tenho os coisos expostos desde o dia 26!!!
É verdade.
Em condições muito especiais, tenho onze das minhas telas expostas no Claustro do Antigo Convento de Santo António, em Aveiro.
Embora o sentimento não seja geral, é bom ver aquela cor a alegrar um local tão cheio de significados, não só pelo seu valor como património como principalmente pela carga emocional que transporta.
Até ao próximo dia 03, por alguns e contra muitos, vou continuar a enfeitar aquela brancura.
(Ah e a tal história do amor à camisola aplica-se, digam o que disserem.)
"Demo"
Pastel seco 15x25
"Vaso"
Pastel seco 15x25
Ora bem, como é que se puxa a orelha a nós próprios?
Primeiro, um abracinho para quantos não desistiram de vir espreitar-me.
É verdade que a musa parece ter-me abandonado, mas como diz o meu querido mano, eu não posso deixar-me derrotar por uma musa que me vira as costas!
É verdade que era Verão e tenho uma quantidade de coisas para fazer nessa altura. Trabalhei sem rede e fui de férias.
Tal como ameacei em post anterior, decidi imitar a minha amiga Sara ( sim, que eu sou uma Maria vai com as outras!) esperançada que na praia me ia dar para "garatujar".
O pastel seco é mais fácil de transportar e comprei, para além de 24 meios-paus do dito, um bloco com o pomposo nome de "caderno de viagem" (tshhhh!).
Assim que trouxe o material da loja e mais uma vez como é típico cá desta vossa amiga, pus-me logo a ver como funcionava a coisa.
Fiquei um bocado desiludida, é certo. Ou foi do modelo, um dos dois girassois que tenho colados na porta do armário da cozinha.
Ainda assim lá foram o caderninho e a caixinha das cores, arrumados num saco todo sopimpa, para os Algarves e tal.
Vieram tal e qual foram.
Já regressei ao trabalho e novamente com rede.
Gosto infinitamente mais com rede mesmo quando me enervo e desgasto( rabisquei uma porcaria a propósito e chama-se "mal entendido").
Quero voltar a fazer as coisas que me dão prazer.
Esta semana a minha metadinha disse-me que eu tinha o coiso cheio de teias de aranha.
- Pois tenho, mas não me apetece pintar.
Hoje agarrei no bloco e compus o girassol. Fui cruel e atei-o num vaso. Que se aguente que eu tambem tenho os meus atilhos.
E rabisquei algo com cor, num clássico moderno com a doçura no olhar, como a minha metadinha. (Se me leres, é para ti assim que eu compre um fixador para lhe pôr!)
E prontus, afugentei as coitadas das aranhas.
"Quando olhas as entranhas de ti próprio
E vês apenas o reflexo do calor a que te permitiste
Perguntas que fogo te consumiu e como te apagaste
Se tanto tinhas para dar e nada deste.
Não julgues que o que vês é o que foste
Porque na verdade não foste nada, foi um logro
E no final nem chama nem cinza
Choras o infortúnio e derretes a negro a luz mortiça."
"Não quero mais ser cinzento
Ser o reflexo da luz ou da sombra dos outros
Quero ser a água, o espelho em si
Quero beber as formas, as cores
E quero sentir.
Sentir com estas mãos, com estes olhos
Encher o coração de alegria e cicatrizes
Moldar o corpo ao meu desejo
Soldar a memória a quanto dizes
E não deixar que me levem de ti
Não permitir que cortem o fio
Fazer finca-pé e teimar sempre
Para ser mais eu, para sermos nós
Para haver o hoje e o amanhã."
in http://queenofspades.blogs.sapo.pt
Mais uma vez as constelações, a lua, o espaço...
As Plêiades, as Ursas, Orion...
O Tudo e o Nada que me cansa e me faz falta todos os dias pares... e ímpares...
Quem dera ter uma porta para lá...
Pensamento de fim de ano:
Mais valia não ter pensado.
E não ter sentido.
Tenham um óptimo 2008 e seguintes...
Um presente para quem não precisa de presentes porque é capaz de conseguir tudo o que deseja, tal é a força, a vitalidade e a confiança na vida.
Que tenha sempre saúde para caminhar em frente com essa determinação.
(para a Sameiro, com um beijo especial)
Such a shame
Number me with rage
It's a shame
Such a shame
Number me in haste
Such a shame
This eagerness to change
It's a shame
(Talk Talk, Such a shame)
Andava ali a arrumar o caixote das telas quando encontrei este desgraçadinho...
Desgraçadinho em três actos.
Para não deixar isto em banho-maria, como diz uma outra bloguista de letras e de pinceis, resolvi deixar o desgraçadinho em exposição...
Pode ser que colha...
Inexorável: (z), adj. m. e f. 1. Que não cede. 2. Que não se move à compaixão. 3. Austero, imparcial.
Inexorável como o tempo e os outros... que nos trituram, nos moem, nos fazem em mil bocados e nem sequer olham para trás para soprar o pó dos nossos restos...
A vida é uma verdadeira montanha russa.
Tão depressa nos leva às nuvens como nos arrasta para as profundezas dos abismos.
Numa corrida contra o tempo, porque nesta viagem não há forma de travar ou voltar atrás, os sentidos elevam-nos e empurram-nos num turbilhão de contrários.
No fim, o trilho simplesmente acaba...
E o que fica é apenas a viagem em si.
Tomem fôlego e agarrem-se bem.
E façam figas para que o coração aguente.
Há desilusão sem ilusão?
O sonho é uma ilusão?
Combates o sonho?
Não fujas das desilusões,
Elas são o brinde foleiro do prazer de sonhar.
E também fazem de nós aquilo que somos.
Não me deu o frenesim, não...
Dei com este aqui esquecido na pasta, deve ser o antepassado do "Patchwork" (hehehe)
Ah e não é dedicado a ninguém!
Já agora, atem-me os pinceis...
Só quando olhamos para trás conseguimos ver os danos provocados, com cada pedrada que atirámos.
Só quando espreitamos o passado vemos as crateras áridas e ocas, com cada bomba que lançámos.
Só quando viramos os olhos para o caminho percorrido percebemos que de tanto arrastar os pés deixámos sulcos que se encheram de raiva e ódio.
E continuamos o trilho, com o coração aberto... Tão patetas...
Virados em frente, com recaídas no retrovisor.
Mas também...
De costas voltadas não se vê o futuro, como diz o outro.
Preenche os vazios do teu coração.
Cala a solidão que prezas com a música dos amores fingidos
Grita ao vento que te deixaram aqui, abandonado
E confia que, mais uma vez, um outro coração te devolve o brilho do olhar.
Mas não te esqueças:
Retribui o amor que te dedica.
Não na mesma medida nem como contrapartida.
Só porque sim.
Eu queria elogiar a diferença.
Queria dar cor aos dias menos bons e acalmar o entusiasmo dos dias radicais.
Provavelmente quero só fazer parte.
E continuar a achar que os herois existem, disfarçados de pessoas com virtudes e defeitos.
(...para um grande heroi, daqueles que queremos ser quando formos grandes)
Já disse, algures ali atrás, que um dos meus sonhos de criança era conseguir chegar a outros mundos. Para mim sempre foi óbvio que não somos os únicos. Parafraseando um monstro da literatura de ficção científica, se fossemos só nós era um grande desperdício de espaço.
Ora, como os nossos amigos americanos fizeram o favor de me dar cabo desse sonho, invento eu outra realidade. Aproveito e misturo, na essência, uma das cidades que fazem parte do imaginário das pessoas sensíveis e outro planeta.
O pedaço infantil dessa outra Paris é a realidade que podia ter sido. Porque há sempre vários caminhos e aquilo que somos agora é fruto das opções que tomámos no nosso percurso.
Um beijo de Parabéns, Mike.
Eu não disse?
Uma única visita nesta altura e todas as aventuras da infância retornam para me fazer sorrir.
Quem dera que o meu filho pudesse divertir-se com a mesma liberdade...
Não consigo resistir aos encantos da minha terra.
Eu, que tinha prometido que lutaria contra a divulgação desta tela a qualquer preço...
Mas por favor concedam-me o desconto necessário. É ano de Festa.
Resolvi procurar temas da Festa e de Tomar para pintar, à minha maneira.
No fundo eu gosto daquela cidade e de todas as memórias, até das menos boas, que tenho da minha infância e juventude.
Mas agora, é tempo de Festa dos Tabuleiros.
E viva a Festa!
Dedicado ao parceiro.
Ele é o teimoso.
Ou perseverante.
Eu sou a tormenta, o mar revolto.
Virtudes e defeitos.
Para ti, meu amor.
Sereno com um toque de suspense.
Na volta é como ela, a minha filhota grande.
Ainda não a tinha mencionado neste coiso.
A minha irmã mais nova.
A minha Rita.
O elemento mais refinado da nossa linhagem.
Adjectivos não lhe faltam, é linda, é sensível, é amorosa, defende os animais e as plantas com unhas e dentes, é adepta da vida saudável e conseguiu largar tudo e partir para Londres.
É corajosa, desembaraçada e independente e ao mesmo tempo um bichinho que se enrosca e que só apetece proteger e mimar.
Para mim é sempre a minha pequenita.
Não sei demonstrar, mas adoro-a.
Antes, que não Mealhada.
Antes de nos darem com os pés, a mim e à minha manágéra.
Vão arrepender-se.
Obrigada, mãe.
Por todas as lágrimas, por todas as preocupações, por todas as noites sem dormir.
Pelos sorrisos, pela cumplicidade, pelo apoio incondicional.
És a mãe mais maravilhosa do mundo.
(... estou outra vez lamechas... são saudades...)
Aceitam-se propostas.
Prometo que publico todas as tentativas para explicar ou definir o que é isto.
Parece óbvio.
É colorido, é tranquilo.
É real. É carregado de pormenores, embora discreto.
É acolhedor e apelativo.
Mas é também uma carrada de ondas, de curvas aleatórias.
Como se fosse um sonho.
É a verdade, os pés assentes na terra e as nuvens do céu.
Para a Mikas.
Vénia a uma Grande Mulher.
Beijo
As pedras, os pesos e as opções têm algo em comum.
Carregam-se.
Equilibram-se.
Suportam-se na esperança que não se abatam sobre nós.
Às vezes o truque é ter raízes.
Ou não.
(...não faço sentido, mas não sei como ajudar a segurar...)
Não sei desenhar, como é notório.
Por isso, pedi que me fizessem o decalque.
Depois acertei o contorno e pintei.
Duas metades de um todo.
Calor, luz e esperança.
É um trabalho de uma outra fase, ainda a experimentar.
Está no quarto do Mini.
Nenhum outro lugar seria mais adequado.
Ele não sabe mas é calor, luz e esperança.
O meu calor, a minha luz e a minha esperança.
A minha vida, o meu maior amor.
(... vou buscar uma musica das que tu gostas, para acompanhar a tela...)
Estou de férias.
E não me perguntem para que servem as minas!
Aquilo que nós fazemos melhor.
Cada um com a sua cor, a sua contribuição.
Todos com o mesmo objectivo.
E o gozo que nos dá quando temos sucesso...
Este é dedicado a todos quantos fazem ou fizeram parte da equipa.
Todos temos os nossos dramas.
Quando não temos, tendemos a dramatizar.
E dramatizamos no sentido puro.
Escrevemos guiões, encenamos, cenografamos e somos protagonistas.
Uns mais credíveis, outros mais rebuscados, alguns ainda com nítida falta de jeito.
Mas actuamos como num palco.
Já os géneros são necessariamente opções quase sempre conscientes. Ou consequentes.
Por mim, embora prefira a comédia, acabo sempre por alinhar em versões "light" de consagrados sérios.
Nunca ganhei nenhum prémio. E duvido que obtenha, alguma vez, um aplauso geral.
Conheço poucos que tenham agradado sempre à plateia.
Mas o lugar que nos impõem é lá, no palco.
Infelizmente.
(O bicho sangrou a meio do percurso... deve ser um filme de terror...)
Este é de uma piquena, filhota de um dos amigos.
Era um bébé, agora é um naco.
Tenho este defeito, acarinho os filhos dos meus amigos como se fossem meus sobrinhos, pronto!
E como não me dou mal, insisto...
É outro defeito...
Afortunados aqueles que tem amigos.
Eu tenho um punhado deles... mas em bom!!!
A minha São é um exemplo disso.
Forte, aquela franga! Com um espírito!
Eu sei que ela tem as suas quebras, claro... Mas tambem, uma pintaínha contra tamanha tempestade, pudera!
O importante é que a franga amainou a tormenta. E navega com coragem, por qualquer tipo de águas.
Ânimo e força, amiga!
Era o fogo porque ele gostava daquilo.
Mas ele gosta sempre daquilo em que se empenha a fundo.
Depois sofre quando pensa que não está à altura.
No fogo ele chegou ao topo. Não se deitou à sombra, que nisto dos incêndios um gajo nem tem tempo de se deitar!! Continuou, seguro, adquirindo mais e mais saber.
Mudou-se, agora completamente, corpo e alma, para a nossa beira.
Os fogos são uma boa recordação.
Mas o empenho e a dedicação são os mesmos aqui, onde o calor do alvo é diferente.
Só se desorganiza mais por dentro.
Grande amigo, sempre disponível.
Grande Carlitos!
É bom ter-te por perto.
Abracinho
Make trade fair.
(Numa coffeeshop: olhe, queria uma cerveja, cerveja não servimos, porra, posso fumar uma ganza e cerveja não há? "doris fom fom")
:)))
Também gosto de buracos na água.
Redemoinhos.
Lembram-me o "funil" de água que se formava debaixo da antiga ponte de madeira.
Coisas de criança.
Faltou-me o beije.
E os pássaros ficaram com penas a mais.
Parece que é um problema comum, as penas a mais.
( o texto era apenas a apresentação... por falta de algum melhor, fica assim...)
Raiva.
Por ser assim.
Por provocar tanta dor.
Por causar uma lágrima que seja.
Por ter a certeza que apesar da consciência do mal que precipito, não vou mudar.
Não mudo o suficiente e devia detestar-me por isso.
(...)
Love me like a baby, love me like an only child
Love me like an ocean; love me like a mother mild
Love me like a father, love me like a prodigal son
Love me like a sister, love me like the world has just begun
Love me like a prodigy, love me like an idiot boy,
Love me like an innocent, love me like your favorite toy
Love me like a virgin, love me like a courtesan,
Love me like a sinner, love me like a dying man.
Annihilate me, infiltrate me, incinerate me, accelerate me, mutilate me, inundate me, violate me, implicate me, vindicate me, devastate me
Love me like a parasite, love me like a dying sun
Love me like a criminal, love me like a man on the run
Radiate me, subjugate me, incubate me, recreate me, demarcate me, educate me, punctuate me, evaluate me, conjugate me, impregnate me, designate me, humiliate me, segregate me, opiate me, calibrate me, replicate me
Sting - Inside
Sinistro como em esquerdo.
Esquerdo por oposição a direito, a certo, a correcto.
Mas do lado do coração.
Avariou-se-me o interruptor na semana passada...
Nem tinha reparado nisso, tão ocupada andava com os problemas dos outros.
Sempre os problemas dos outros.
De repente, olhei e não vi.
Ou melhor, vi... tive uma ligeira esperança.. e depois... nãaaaaa...
E enganei-me.
Como pude não ver?
Só podia ser culpa do interruptor das inseguranças.
Estava "on".
Mas já passou... espero não ter feito estragos definitivos.
Que isto das semelhanças, dos avessos e das inseguranças não mata mas amolenta.
Um pacto antigo não perde facilmente a validade.
Time and time again.
Time and time again.
Time and time and time again.
I can't please myself.
Ohhhh yeah.
I can't please myself and I, I can't please nobody else and...
Time again.
Time and time again.
Time and time and time and time again.
I can't please myself.
No no no no...
(Counting Crows )
Tenham um óptimo Ano Novo
Quente.
Outonal.
Em segredo, a coberto duma qualquer camuflagem.
Discreto.
Suave.
Doce e mimoso.
Dejà vu.
Esta foi pintada, em Junho último, para uma grande Mulher.
Uma Mulher de bons intímos, de consensos, sensível e atenta.
Uma pessoa que lidera, ainda que com doçura, um bando de pardais.
Que nunca se passe e deite metade deles abaixo a tiros de pressão de ar. Alguns bem mereciam.
Para si, com o maior respeito...
Pausa nos pensamentos sinuosos... ou o diabo qu´os carregue...
Pintei este no domingo passado.
Devaneio de cor que só depois de pronto me sugeriu o nome que lhe dei.
E porque ontem o meu mano fez anos, são estandartes de Victória.
(trocadilhos do camandro! hehehehe... )
(E.P. acrílico em painel 40x50)
Os "palhacinhos" servem apenas para ilustrar o pensamento do dia.
Hoje apetece-me tornar público que agradeço, todos os dias, interiormente, às pessoas que, ao longo da minha vida, me amaram.
Sei que sou afortunada por ter tido ou ainda ter esses amores.
Só não sei se teria sido capaz de amar alguém como eu... e muito menos de o fazer durante tantos anos.
Desta já tinha saudades...
Voltei a revê-la hoje, ao fim de dois anos bem entregue à amiga que a inspirou.
Serviu para lhe fazer uma homenagem a ela, à sua força e determinação.
Serve sempre, para mim, para demonstrar que a batalha dela e de tantas mulheres, apesar de hercúlea, foi vencida. Porque é possível vencer batalhas, por mais difíceis que se apresentem, quando se é grande de espírito.
Não sei se fiz pela minha amiga, durante essa batalha, tudo quanto ela precisava. Mea culpa. Mas não passa um único dia em que eu não pense nela com grande orgulho.
Por cada sorriso com que nos presenteaste durante as tuas provações, um muito obrigada.
És uma grande Mulher.
(para a Mizé, com um abraço)
Pintei esta ontem de manhã, quando cheguei a casa.
Não era bem nisto que estava a pensar e as cores iniciais hão-de surgir numa outra ocasião.
Mas desta vez, saiu assim... como tanta coisa nesta vida que não era exactamente desta ou daquela forma que a tínhamos imaginado, que nos merece esforço, empenhamento e dedicação e que no fim, resulta diferente. E de cujo resultado, afinal, gostamos. Gostamos tanto que reflectimos sobre se, afinal, vale a pena estabelecer metas assim tão bem delineadas. Talvez seja preferível apostar no essencial do que queremos e apreciar os pormenores de cada conquista, por si, como um prémio surpreendente. Talvez poupe nas desilusões.
Ou não...
[ ao som de Chasing Cars - Snow Patrol (obrigada rato, meu amigo) ]
(...)
It's 4:30 A.M. on a Tuesday
It doesn't get much worse than this
In beds in little rooms in buildings in the middle
of these lives which are completely meaningless
Help me stay awake, I'm falling...
Asleep in perfect blue buildings
Beside the green apple sea
Gonna get me a little oblivion
Try to keep myself away from myself and me
I got bones beneath my skin, and mister...
There's a skeleton in every man's house
Beneath the dust and love and sweat that hangs on everybody
There's a dead man trying to get out
Please help me stay awake, I'm falling...
Asleep in perfect blue buildings
Beside the green apple sea
Gonna get me a little oblivion baby
Try to keep myself away from me
Counting Crows - Perfect Blue Buildings
Intenção de ontem para post de hoje.
Cansaço, raiva, impotência...
Não sei exactamente que pequeno drama interior inspirou esta tela.
Mas é óbvio que era violento.
A agressividade, em sentido literal, regressa, a espaços.
Ontem era assim.
Mas já passou.
Esta é dedicada a Plutão.
Para castigo, e em compensação, arranjei mais quatro Martes para fazerem companhia ao planeta que ainda (repito, ainda!) faz parte do nosso sistema solar.
Se se lembram de me interromper a ladaínha, fico possessa.
E para mim, o pequeno Plutão vai ter sempre lugar no meu imaginário.
Eu, que sonhava ainda ter tempo e oportunidade para explorar a última fronteira, não vou deixar que me encolham ainda mais o horizonte.
Cinco Martes, pois então!
Aqui ainda andava a tentar conformar-me com a minha falta de jeito para o desenho.
Talvez por isso tenha feito um par. Na dúvida, ficam já dois. Depois, logo se vê.
E foi o que se viu.
Não se trata de nenhuma prova de um qualquer teste psicotécnico.
Nem tão pouco um exercício ao estilo Professor Amba, para hipnotizar os incautos e obrigá-los aos mais estapafúrdios comportamentos.
É apenas introspectivo.
Porque a maior parte das vezes é preciso dar milhentas voltas para atingir o âmago da questão. Mesmo quando a questão é apenas o nosso eu.
O amigo a quem o ofereci, porque foi para ele que o pintei, já chegou ao cerne de ele próprio. Não tem grandes dúvidas existenciais. Mas continua a fazer o percurso interno da espiral. Quando se é metódico por natureza, não se descuram exercícios de verificação. Não vá o Diabo tecê-las. Outra vez.
(... esta é uma pequena homenagem à grandeza desse amigo essencial)
Este deve ser o que tem o nome mais original e inusitado!
Não são balões, são bolas mesmo.
É cor tratada com a raiva de um garfo. Literalmente.
Mas como não rumino as minhas dores, já não me lembro que raiva era...
Sou uma alma a cores.
... bonito lhe parece...
Não sei porque me lembra aquele provérbio.
Porque ali a minha Vénus tripartida, para além de feminina, é bela. Ou talvez a beleza lhe seja tambem intrínseca. Daí não precisar de parecer bela segundo os padrões em vigor.
Este é o tríptico que defende a teoria.
Façam como eu digo, não como eu faço.
Este é o lado "Império Romano".
E perguntam vocês, que raio é um lado "Império Romano"?
Hum.
É o nosso imaginário Quo Vadis e Ben Hur, ora...
Aquela parte de nós que se imaginou já num jantar romano, deitadinhos naquelas cadeiras/camas, a comer uvas até mais não e a ser abanados afanosamente por um mestiço digno de uma passarelle de Gaultier. Nós as mulheres com o cabelo entrançado e com aqueles vestidinhos drapeados, a cair (cai sempre lindamente, aquele tipo de trapos) e os homens ainda na fase máscula e bruta, com os biceps untados e saltitantes. A segunda parte deste sonho obrigatório toda a gente sabe como decorre.
Se estão a trabalhar, não divaguem demasiado! É capaz de se notar!
Este é o meu Munch.
Cabe-lhe a ele a difícil tarefa de se colocar à frente.
Talvez porque é dos poucos de que realmente gosto.
Se não fosse meu, comprava-o.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
. Surpresas ainda não são p...
. Reflexos II (acrílico 50x...
. Reflexos I (acrílico 50x1...
. Queen of Spades (acrílico...
. Sete estrelo (acrílico 35...
. Prendas que não são prend...
. amigos
. Once in business, always in business
. Diary of a frequent traveler
. coisos onde também estou