Comecei a pintar em 2000, depois de ter recebido um cavalete e uma caixa de tintas como prenda de Natal.
Sempre fui dada às minhoquices do bricolage e o parceiro deve ter achado que pintar podia ser uma forma de me distrair e ter um passatempo.
A primeira tela que pintei demorou meses. Era um painel grande a óleo, talvez 80x60 e "retratava" um monumento que é património da Humanidade. E que por acaso é um dos ex-libris da minha terra. Ficou tão lindo ou tão feio que me escusarei, com todas as minhas forças, a mostrá-lo em público. Mas o meu pai gosta. Os pais têm destas coisas.
O segundo trabalho primou pela modéstia. Quer no tamanho, quer no objectivo. Convenhamos que me saí francamente melhor. Mas também, o mar e a lua, de noite, são fáceis de pintar.
Depois parei. Por falta de tempo que era gasto noutros projectos, por desencanto com a demora dos trabalhos a óleo, sei lá.
Regressei à companhia dos meus queridos pinceis e tintas em 2004/05.
Descobri as vantagens do acrílico que, apesar de não oferecer texturas tão ricas em cor, me permite colocar na tela em tempo record aquilo que me vai surgindo. Porque, como em muitas outras coisas da vida, eu empenho-me mas gosto de ver resultados. De contrário, esmoreço.
E tem sido assim.
Não sei ao certo quantas telas tenho espalhadas por aí. A maior parte delas foi pintada propositadamente para o actual proprietário. De algumas não tenho sequer foto.
Ultimamente, surgem-me ideias em catadupa. Já nem dou vazão.
Tenho de arranjar um patrocinador!
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